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Téo acha difícil convocar mais policiais, mas confia na redução da violência

Vilela afirma que dificilmente fará alguma convocação de policiais, por falta de espaço fiscal para contratações

Após empossar o novo secretário da Defesa Social, Diógenes Tenório, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que a redução da quantidade de mortes violentas registradas no mês de março despertou uma maior confiança de que a tendência de queda da criminalidade em Alagoas prossiga nos últimos meses de seu segundo mandato. Mas apesar de ter convocado hoje de mais 40 oficiais combatentes concursados, Téo não deve chamar mais praças da PM, sob a alegação de não ter espaço fiscal para garantir as novas convocações.

Como divulgamos detalhadamente, em primeira mão, o mês passado registrou uma redução de 12,5% no número de vítimas fatais da criminalidade em Alagoas, com relação ao mesmo mês do ano anterior. É o motivo do aumento da confiança de Téo em “construir a paz”, junto com a sociedade, nesta nova fase da gestão da segurança pública.

O feito ainda mantém o primeiro trimestre deste ano 3% mais violento que o mesmo período de 2013, com média de 6,68 mortes violentas por dia; mais alta que a de 6,19 acumulada em todo o ano passado.

O governador atribui a redução de março ao ingresso de novos policiais militares e às melhorias salariais e de condições de trabalho dos agentes de segurança, conquistadas a fórceps, após os protestos de dezembro do ano passado. Mas o governador praticamente descarta a convocação de novos integrantes da reserva técnica do Concurso da PM.

Ainda há condições de convocar mais policiais militares?, perguntei. A resposta: “Não. Isso é... Dificilmente. Embora seja nossa prioridade, mas é pouco provável que nós tenhamos espaço na Lei de Responsabilidade Fiscal. A não ser que a economia surpreenda e a receita do Estado aumente e permita este espaço. Se houver espaço, nos vamos convocar”.

Veja outros questionamentos respondidos pelo governador, após a posse de hoje:

O senhor está esperançoso que a queda das mortes violentas registrada em março seja uma tendência a se repetir nos próximos meses?

Houve uma série de mudanças a partir do mês de dezembro e temos muita confiança de que a redução das mortes violentas realmente seja uma tendência, em função dessas alterações e também da autoestima do pessoal da Polícia Militar e da Polícia Civil.

O que faltou fazer desde o lançamento do Brasil Mais Seguro e que pode ser feito agora?

Esse é um processo que vai agregando novas ferramentas que vão melhorar a cada dia. Um dia entra o videomonitoramento, noutro os mil novos policiais que já começaram a atuar. E isso contribuiu para a redução [dos crimes] no mês de março. Outro dia melhoram os equipamentos, são mais viaturas, a estruturação da polícia. Fizemos uma negociação que resultou numa melhora da disposição e da autoestima das polícias, e isso também contribuiu. É um processo. O Brasil Mais Seguro nem conseguiu emplacar em outros estados, por falta de uma disposição de fazer. Não é fácil. É um processo lento. Mas nós não vamos nunca baixar a cabeça diante dessas adversidades.




Por Cada Minuto

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