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Servidores do Ifal entram em greve e dez mil devem ficar sem aula

Servidores técnicos e professores do Instituto Federal de Alagoas deflagraram greve, na manhã desta terça-feira (22), seguindo deliberação de assembleia geral realizada no último dia três de abril.

Os grevistas aderiram ao movimento nacional que paralisou as atividades em todas as unidades do instituto no país. De acordo com o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional do Estado de Alagoas (Sintieftal), Rodrigo Oliveira, das 25 turmas do turno matutino do campus Maceió, apenas cinco tiveram aulas, mas mesmo assim com poucos alunos.

Além de Maceió, os campus do Ifal em Arapiraca, Murici e Penedo já tiveram as aulas paralisadas. Em Palmeira dos Índios, Maragogi, Arapiraca, Penedo e Santana do Ipanema, a greve está sendo negociada e foi marcada uma assembleia para esta quarta-feira, quando a situação será definida.

Se a greve for aprovada nesses municípios, os dez mil alunos do instituto ficarão sem aula por tempo indeterminado. “Isso é necessário devido às péssimas condições que o servidor enfrenta diariamente. Não é possível ter uma educação de qualidade dessa maneira. Mas todas as aulas serão repostas e não haverá prejuízo para o aluno”, afirma Rodrigo.

Ele diz que as principais reivindicações da categoria são a reestruturação da carreira, data-base para reposição salarial, melhor estruturação dos prédios dos campis e adequação da aposentadoria dos novos servidores, que estão sendo atendidos pelo novo regime de previdência, a Funpresp (Fundação de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais).



Por TNH

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