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Desrespeito impera em delegacias

Um sinal claro de que a violência não dá trégua está atrás das grades, nas delegacias do interior e, no caso da capital alagoana, na Central de Flagrantes. Diariamente, as ações da Polícia Militar para os casos de flagrante acabam resultando em superlotação.

Como a polícia não dá conta de todos os casos registrados nos boletins do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), os detentos esbarram na lentidão para serem transferidos.

Quem aponta essa realidade é o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), que diariamente recebe queixas de agentes dando conta de que estão se tornando “carcereiros”, ao invés de investigadores.

“Mais grave que a quantidade é o tempo de permanência dos detentos nas delegacias, o que acaba estressando os policiais e os próprios presos, que não veem a situação progredir, como seria o normal”, denunciou o vice-presidente da entidade, Edeilto Gomes.

Na semana passada, enquanto percorria as celas da Central de Flagrantes, no bairro do Farol, ele mostrou a situação de penúria vivida por alguns presos.

Sem espaço nas celas, sem direito a visita e material de higiene, o clima era tenso. Isto porque o prédio é para uma “passagem” dos detidos, porém, a permanência cria situações que compromete a salubridade do ambiente.



Por Gazeta de Alagoas

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