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Comunidades preservam estilo de vida antigo

Fica até difícil imaginar, mas, mesmo nos dias atuais, legiões de pessoas espalhados pelos quatro cantos de Alagoas ainda vivem como se estivessem décadas atrás. Sabe a zona rural da zona rural, onde ficam aquelas moradias mais afastadas, localizadas em povoados de cidades distantes? Pois bem, ela existe e possui uma população considerada alta.

Nesses locais, cercados por estreitas estradas de barro e abundante vegetação, a tecnologia passa distante. Parece coisa de novela imaginar a existência de grupos de adolescentes sem nunca terem manuseado um computador; famílias que não têm acesso a automóveis todos os dias; pessoas que nunca ouviram falar da existência de canais fechados de TV, estudantes que precisam caminhar uma hora – ou mais do que isso – para se chegar à escola.

Mas é esse o perfil do dia a dia de uma legião de crianças, adultos e idosos que moram em dezenas de povoados localizados em regiões distintas do Estado.

Na semana passada, a Gazeta se propôs a pegar a estrada sem rumo definido. A ideia da equipe de reportagem era destrinchar o cotidiano dos moradores daquelas casinhas isoladas, que ficam no meio do nada, e que despertam certa curiosidade por quem passa pelas rodovias alagoanas. Afinal, como vivem essas pessoas? Será mesmo que não possuem vizinhos? Que não há escola e médicos por perto? Que não têm acesso à tecnologia? Quais os seus sonhos, suas perspectivas de vida?

A Gazeta iniciou a “viagem” ao mundo rural pela AL-220 Sul. Não foi preciso nem chegar ao Sertão para constatar que o estilo de vida de décadas atrás ainda é bastante presente. No Agreste e Baixo São Francisco alagoanos existem muitos povoados que abrigam famílias no meio do mato vivendo um estilo de vida bastante surreal para olhos urbanos.



Por Gazeta de Alagoas

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